El Trol ;D

Isto está complicado. Já estou farto de fazer trabalhos! E o mais engraçado é que os professores têm todos a brilhante ideia de carregar a malta com fúteis trabalhinhos, a pouco tempo do final das aulas! E isto para não se darem ao trabalho de fazerem testes, claro. Mas depois há sempre uma idiota (cuja alcunha começa por "L" e termina em "i" e no meio há qualquer coisa como "il") que ainda não captou a ideia de que os trabalhos servem para substituir os testes e não para complementar a coisa... e que testes que aquele trol faz!

Na História da Música há um rumo interessante a seguir e um outro bem desinteressante. Este último diz respeito aos "interessantíssimos" temas que encharcam revistas como a "Caras" ou a "Vip", a "Hola" e mais o raio que parta aquele goblin marreco! E é precisamente esta a senda que o trol nos incute! Imagino eu que quando se estuda determinado compositor, incide-se sobre a sua influência na evolução da Música ou as suas características que o distinguem dos demais compositores. Mas naquela mente desvairada o que interessa é "Quale (porque erros ortográficos é com ela) era o nome da mãe de Mozart?"!!! Mas a quem é que isso interessa? E depois como é nisto que se baseia a sua cultura, manda "postas de pescada" como "cristões", "quando se inventou o som", "constituiem", e por aí em diante. Um dia durante uma frequência, eis que se me depara uma questão mais ou menos assim:

"Quem era o compositor a quem o imprador (seja lá o que isso for) encomemdava uma ópera séria e uma bufa?"

Aquilo mexeu comigo! Eu até sabia a resposta pois tinha tido um ataque de riso ao ler os apontamentos dela, onde figurava algo do género. O termo "buffa" equivale a dizer "cómica" em português. Mas isso era se tivesse dois FF, caso contrário passa a ser como refere o dicionário - "s.f., ventosidade que sai sem ruído pelo ânus e que tem um cheiro desagradável". Decidi "meter-me" com ela (para não variar).

Filipe: Professora... tem aqui uma questão dos diabos!

Trol: Tenho? Diga lá, vá (com desprezo, já à espera de "boas coisas")...

F: "Quem era o compositor a quem o imprador encomemdava uma ópera séria e uma bufa?" Eu sei que é o Jomm... (Jommelli, que era a resposta no meio de outros nomes)

T:XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiUUUUUUUUUUUU!!! Veja lá se fala mais alto! O que é que tem? Se sabe a resposta cale-se e faça o teste!

F: O que é que tem? Pensava que era óbvio. A professora refere que que o imperador encomendava anualmente a Jommelli (para não restarem dúvidas aos meus colegas que não soubessem...ihihihihihi).... ai.... peço desculpa... uma ópera séria e uma buffa!

T: Pois, então onde é que está o erro?

F: O erro, professora (como se fosse só um)? É fácil, está na maneira como escreveu. Então se você escrevesse que lhe era encomendada uma ópera buffa e uma séria não seria bem mais esplícito?!

T: Ai que engraçadinho que o menino Filipe é! Não diga asneiras, faça o teste que não lhe dou nem mais um segundo (continuou sem perceber, o que é típico daquela mente de galinha).

F: Certo. Mas sabe Srª Professora, "buffa" escreve-se com dois FF. E ainda que assim não fosse, escrever que lhe "encomendavam uma ópera séria e uma buffa" é perigoso, pois a palavra pronunciada em italiano ainda reforça mais o significado em português (lê-se buffffffa =s , com um "f" mais largo). Assim quase que dá a entender que o imperador queria uma ópera séria em papel "perfumado" para verificar a autenticidade da obra. Já viu o que era o homem abrir o livro e "pfffffuuuuuu...... é do Jommelli sem dúvida, já à anos que conheço este cheiro!"???

Foi um momento lindo: ria tudo a bons pulmões!!! E eu vermelhíssimo, a tentar conter o riso diante daqueles olhos que me miravam, pensativos.

T: Sabe o que é que você é? Um porco!!!

E eu ainda tive a lata de responder baixinho "mas aliviado, professora". Lá se o Orc ouviu ou não, não sei. Certo é que sei que tinha teste para cima de 15 valores e fiquei com 10.....

;D