É incrível a forma como Oscar Wilde nos conduz numa história
filosófica (quase como um hino à vaidade humana) com um crescente de interesse à medida que evolui. Tem um início algo
enfadonho com frequentes recursos aos aborrecidos eventos sociais da alta
sociedade inglesa (onde predominava o que hoje denominamos de "cuscovelhice"). A
acção desenrola-se envolta num manto de tragédia e morte em torno da personagem
principal - Dorian Gray - e do seu retrato. De enfadonha, a história passa a
emplogante culminando num surpreendente final (que não descreverei, por razões
óbvias) em que tudo se resolve de maneira diabolicamente inevitável...
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